terça-feira, 1 de novembro de 2011

Usina de algodão

Acervo histórico: Ex-Vereador e Empresário Joaquim Almeida (in memória), junto aos seus 16 funcionários..
Na década em que Gameleira era desenvolvida e independente. O povo empreendendor, empregava muita gente e Gameleira era tida como desenvolvida.

colégio Valdemar Lins. O 1º Colegio da história de Gameleira.

Esse Colégio era muito bem estruturado. Os educadores dessa época eram altamente qualificados, os país acompanhavam seus filhos e quem ganhou com isso foi Gameleira.Infelizmente, este Colégio foi tragado pelas forças do Rio...e por isso até hoje, o Povo de Gameleira luta pela construção do Cais de contenção.          

Ato cívico no Colégio Lins Medeiros no dia da Independência do Brasil. Ao lado esquerdo (acima) um dos grandes nomes da história de Gameleira, Thomaz Leite (in memória).
Na década de 60, o povo já participava de todos eventos culturais. Por isso, Gameleira é uma cidade históricamente cultural.

Enchentes

Igreja se Santo Antônio

A igreja católica de Santo Antônio em  Gameleira foi fundada em 1968,considerada grande patrimônio histórico da cidade.Ela foi cenário de épisodio marcantes para a história da comunidade,como para gravação do filme narradores de Javé,onde boa parte foi gravado nela.Ela também foi e é palco de muitos acontecimentos importantes para a comunidade,como casamentos,batizados,missas,festa do padroeiro da cidade que é o próprio Santo Antônio comemorada praticamente durante todo o mês de junho.
Em 2004 foi inauguradaa segunda igreja de Santo Antônio,devido ao risco de desabamento por causa dos barracos que vem destruindo a cidade.Porém,a antiga construção ainda continua intacta,fazendo parte dos patrimônios históricos da comunidade de  Gameleira.

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

O casarão

O casarão foi construido aproximadamente no ano de 1831,por Thomaz Leite que foi um dos primeiros moradores da comunidade de gameleira.Inicialmente era pequena casa de adobe e palha de carnaúba depois seu dono Thomaz Leite a reformou colocou telhas e almentou seu tamanho.Quando o casarão foi construído,Gameleira era uma fazenda e tudo era mata.Algumas pessoas vinham de fora e ele dava um pedaço de terra para morarem.Até então só existia o casarão construido que também funcionava como comércio de tecidos e alimentos principalmente rapaduras trasidos de Santa Maria que eram vendidos as localidades vizinhas.
Depois da morte de Thomaz leite o casarão foi dividido e vendido mais tarde por Nair Pereira Leite uma das filhas de Thomaz Leite  e depois comprado por Rosaria Nogueira Leite uma das netas dele.Hoje o casarão ainda pertence a familia e não está habitado,e não se sabe qual o fim que a dona pretende com ele.

O TAMARINDEIRO
O pé de tamarindo, (ja levado pela erosao nos barrancos), Árvore de grande porte que teve grande importância na comunidade por se localizar em um ponto acessível à margem do Rio. Nas sombras do tamarindeiro, havia um enstaleiro de madeira para extração de tábuas para venda externa e construção de canoas. Embaixo das folhagens sombreiras eram contadas as estórias de onça, compadre dágua, porca-de-fogo, pelos pescadores, caçadores, e pessoas idosas, onde testemunhavam os acontecimentos, também ponto de reunião, diversão dos jovens e adultos da comunidade, atualmente o local ainda é considerado como porto do tamarindo.

HISTÓRIA DE GAMELEIRA DA LAPA



HISTÓRIA DE GAMELEIRA    
Gameleira da Lapa é uma comunidade ribeirinha situada à margem esquerda do Rio São Francisco município de Sítio do Mato ao oeste do Estado da Bahia - Brasil. Fundada em 13 de Junho (Aniversário simbólico) do ano 1760.
A origem do nome GAMELEIRA é consequência das abundantes Árvores Gameleira da família das moráceas (Ficus doliaria) que havia na localidade e LAPA devido a grande quantidade de pedras argilosas na margem inferior do barranco do Rio. Gameleira ja foi palco e platéia dos grandes fazendeiros que se instalaram na região, o ponto era estratégico para as paradas de descanso dos boiadeiros bem como das embarcações que se atracavam nas costas da cidade. Essas pequenas paradas foram aperfeiçoando e progredindo gradativamente. Esse fator teve grande importância na ascensão da comunidade, onde deu início os primeiros grupos de moradores que desenvolveram a prática do comércio local, destacando os produtos como: Carne seca, mandioca, galinha, peixe, madeira e outros, despertando assim a influência dos tropeiros para um ponto centralizado. A centralização forçou muitos moradores numa região de casas fragmentadas a proximidades das vias do comércio, facilitando o custo com as viagens de ida e volta para suas moradias criando suas formas de vendas e adequando ao local para o lazer e diversão em grupo. Gameleira da Lapa era uma das comunidades do antigo município de Urubu - posteriormente Rio Branco e hoje batizado de Paratinga, passando a pertencer a Bom Jesus da Lapa (primeiro distrito de Paratinga), quando esta desmembrou em 1890. Gameleira da Lapa é agora denominada de primeiro distrito de Sítio do Mato advindo a emancipação política em 1989.
Considerando a História do Rio São Francisco, Gameleira teve seu início nos meados do século XVII, época em que a ocupação do Rio São Francisco acontecera de fato a partir da expansão da atividade agropecuária. A região expandiu as atividades de policultura para o auto-abastecimento, que também produziam excedentes comercializáveis. A ocupação do Território do Velho Chico começou com a descoberta de minas na região do Alto São Francisco ( principalmente em Minas Gerais, mas Goiás e Mato Grosso também influenciaram), uma vez que dinamizou a economia em toda extensão do rio e essas regiões mineiras passaram a ser um mercado atrativo para o setor pecuário.
A ligação com nova região culminou no surgimento de vários núcleos de povoamento ao longo do rio, todos em volta de "currais", o que também deu nome de "Rio dos Currais". Muitos desses povoamentos impulsionaram os mercados de gado e produtos vegetais. Gameleira da Lapa teve localização privilegiada, em função de estar entre a região em ascensão econômica (aurífera) e a capital da colônia (Salvador), cuja ligação entre as duas regiões dera ao Rio São Francisco a denominação de “Rio da Integração Nacional”. Decorrente desse processo, Gameleira passou a se constituir como vila de povoamento desde cedo, uma vez que transitava tanto via terrestre, no caso do gado, quanto via hidroviária, onde se transportava a riqueza da nação.